O que fazer em Belém do Pará: Ilha do Combu

O que fazer em Belém do Pará: Ilha do Combu

A apenas 10 minutos de lancha de Belém do Pará, a Ilha do Combu é um dos destinos mais procurados por moradores e turistas que desejam escapar do calor e se conectar à natureza. Com uma combinação de igarapés tranquilos, floresta amazônica e restaurantes flutuantes, o Combu é uma experiência única que vai além de um simples passeio: é um mergulho na cultura, gastronomia e biodiversidade da região.

Mas esse paraíso amazônico, tão próximo da cidade, também demanda atenção e respeito por parte de seus visitantes. À medida que a popularidade do Combu cresce, é essencial que o turismo seja conduzido de forma consciente, para garantir que o impacto nas comunidades locais e no meio ambiente seja positivo.

Como chegar na Ilha do Combu

O ponto de partida para a Ilha do Combu é o Terminal Hidroviário Ruy Barata, localizado na Praça Princesa Isabel (Av. Alcindo Cacela, 4510-4570 – Condor), em Belém, onde várias voadeiras fazem o trajeto até a ilha por R$ 10 por trecho. A travessia dura cerca de dez minutos e é uma experiência em si: a brisa do rio e as vistas do furo do Combu, repletas de vegetação e pequenos restaurantes, já preparam o visitante para o que está por vir.

Onde ficar na Ilha do Combu

Na Ilha do Combu, o esquema é simples: você escolhe um restaurante para passar o dia, e a lancha te deixa diretamente no local. Não é necessário agendar o horário de volta, já que, a cada hora, uma nova lancha passa pelos restaurantes para levar os visitantes de volta a Belém. Contudo, é importante ficar atento ao relógio, pois o último horário de retorno é às 18h.

A Ilha do Combu conta com diversas opções de desembarque e lazer, atendendo a diferentes perfis de visitantes. Entre os mais populares estão o Flor do Combu, com vista para a cidade; o Saldosa Maloca, um dos pioneiros da região, situado logo no início do igarapé; e o Chalé da Ilha, localizado no penúltimo ponto de desembarque do igarapé.

Para quem prefere lugares mais tranquilos e menos movimentados (como nós), indicamos o Restaurante Aho, o último restaurante do igarapé. Conhecido pelo ambiente acolhedor, o Aho oferece redes dentro d’água, cerveja gelada, pratos típicos como a famosa banda de tambaqui na brasa (R$ 100, tamanho pequeno, serve duas pessoas) e caipirinha de frutas locais como taperebá (R$ 20). É o lugar perfeito para relaxar, saborear a autêntica culinária amazônica e se conectar com a natureza.

Visita à Fábrica de Chocolate da Dona Nena

Além dos restaurantes e do contato direto com a natureza, a Ilha do Combu oferece experiências únicas para os amantes de chocolate e bioeconomia. Um dos destaques é a Filha do Combu, o negócio da Dona Nena, que produz chocolates artesanais utilizando o cacau cultivado na própria ilha.

Por lá, os visitantes podem participar de uma visita guiada à Casa do Chocolate, onde é possível aprender sobre o processo de produção, desde o cultivo do cacau até a criação do chocolate amazônico. Outra opção imperdível é a Experiência Combu, um roteiro turístico que foca na bioeconomia do cacau, conectando o visitante à importância sustentável e cultural desse alimento na região.

Ainda não tive a chance de conhecer pessoalmente, mas a visita está nos meus planos

Uso Consciente: Um Compromisso de Todos os Visitantes

Apesar de ser um refúgio acessível e encantador, o Combu é um ecossistema sensível que precisa ser tratado com cuidado. O aumento do fluxo de turistas exige maior atenção a práticas sustentáveis. Aqui estão algumas dicas para aproveitar a ilha sem causar danos:

Reduza o uso de plásticos: Prefira garrafas reutilizáveis e evite descartáveis sempre que possível.

Evite deixar resíduos: Leve de volta todo o lixo que você produzir e utilize as lixeiras disponíveis nos restaurantes.

Respeite a natureza: Não colete plantas ou interfira na fauna local. O equilíbrio ecológico é essencial para a beleza e funcionalidade do Combu.

Apoie os negócios locais: Priorize restaurantes e serviços que valorizam a cultura e os produtos da região.

Por Que o Combu é Essencial no Roteiro de Belém?

Além de ser um escape do cotidiano, a Ilha do Combu representa a riqueza cultural e ambiental da Amazônia em sua forma mais acessível. Para quem visita Belém, é uma oportunidade de entender como a cidade está profundamente conectada ao rio e à floresta.

Ao conhecer a ilha, o visitante se depara com um estilo de vida que valoriza a simplicidade, o contato com a natureza e a gastronomia única da região. Mais do que um passeio, o Combu é um chamado à reflexão sobre a importância de preservar esse patrimônio natural e cultural para as próximas gerações.

Uma dica importante: às segundas-feiras, alguns restaurantes da Ilha do Combu costumam ficar fechados. Por isso, se você planeja visitar a ilha nesse dia, é recomendável consultar previamente os horários de funcionamento dos estabelecimentos.

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Anterior
Entre Fósseis e Histórias: Uma Viagem ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens

Entre Fósseis e Histórias: Uma Viagem ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens

Entre Fósseis e Histórias: Uma Viagem ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade

Próximo
Safári e Conservação no Cerrado: A Nossa Experiência na Pousada Trijunção

Safári e Conservação no Cerrado: A Nossa Experiência na Pousada Trijunção

Safári e Conservação no Cerrado: A Nossa Experiência na Pousada Trijunção Texto: